terça-feira, 26 de junho de 2012


Creche Anjo da Guarda ganha selo de Escola Solidária concedido pela ONG 'Faça Parte'
Ascom/Ley Magalhães
A creche promove integração entre as comunidades. Crianças são amadrinhadas por pessoas dispostas a ajudar na construção de sociedade melhor
A ONG 'Faça Parte' do Instituto Brasil Voluntário concedeu a Creche Anjo da Guarda, em Lucas do Rio Verde, o selo de Escola Solidária 2011, pelo projeto de intergração de comunidades.
A Creche Anjo da Guarda, localizada no bairro Tessele Junior, atende principalmente os filhos dos trabalhadores da BRF. A maioria veio da região nordeste do país, são pessoas muito carentes e como a maioria dos migrantes passa por um período de adaptação. A comunidade portanto tem costumes e tradições diferentes da população de Lucas do Rio Verde.

Foi nesse ponto que a coordenação da creche sentiu a necessidade de buscar formas de integrar os moradores do Tessele Jr com a comunidade local por meio de atendimento às crianças. A proposta foi amadrinhar as crianças durante o ano letivo e a instituição por sua vez promove palestras, arrecadação de roupas e calçados. Nas datas comemorativas as crianças também vivem momentos de alegria com presentes e lembrancinhas. “Cuidar e educar envolve estudo, dedicação, cooperação, cumplicidade e, principalmente amor de todos os responsáveis pelo processo, que é dinâmico e está sempre em evolução”. Lembra a coordenadora Sirlaine Medeiros.

O projeto que nasceu em 2010 ganha reforço este ano. A creche optou por buscar em todos os sentidos a participação dos pais na vida escolar dos filhos, como também o envolvimento de toda comunidade.

Os resultados do projeto de integração já conta com excelentes resultados. Ao longo do projeto foi verificada a mobilização social, melhora na integração e quebra de preconceitos. A coordenação recomenda que esta é uma forma de melhorar o mundo de todos, dos que precisam de uma dose a mais de doação pessoal e dos precisam se doar pela construção de uma sociedade melhor.

segunda-feira, 25 de junho de 2012


Inscrições para o I Congresso Internacional de Educação de Lucas do Rio Verde terminam hoje (25)
Ascom/Marcello Paulino
São esperados mais de mil participantes de Mato Grosso e até de outros estados do Brasil. As inscrições estão sendo realizadas através do site www.faculdadelasalle.edu.br.
Estudantes, professores e profissionais da educação têm somente hoje (25), para se inscrever e garantir participação no I Congresso Internacional de Educação de Lucas do Rio Verde. O evento será realizado no auditório da Faculdade La Salle, entre os dias 11 e 13 de julho.
Para se inscrever, basta acessar o site da faculdade (www.faculdadelasalle.edu.br), preencher o cadastro e efetuar o pagamento de R$ 80, referente a taxa de inscrição. De acordo com a secretária municipal de Educação, Solimara Ligia Moura, são esperados mais de mil participantes de Mato Grosso e até de outros estados do Brasil.
Voltado para todos os níveis do ensino, o congresso tem como tema “Diálogos pedagógicos, da educação infantil ao ensino superior: A continuidade como chave para uma educação de qualidade”.
A secretária explica que o objetivo do evento é promover e ampliar discussões, divulgar e debater pesquisas, estudos e propostas sobre a importância da continuidade na educação.
Além das palestras com pesquisadores brasileiros e internacionais, o congresso terá a apresentação de projetos, pesquisas, relatórios de atividades e metodologias diferenciadas. No total, 86 trabalhos foram inscritos, o resultado dos aprovados será divulgado ainda hoje (25).
O I Congresso Internacional de Educação é promovido pela Prefeitura de Lucas do Rio Verde em parceria com a Faculdade La Salle e Colégio La Salle.

segunda-feira, 18 de junho de 2012


Votação do PNE fica para o final de junho
A 28ª sessão da Comissão Especial dedicada a analisar o PL 8035/2010 (Plano Nacional de Educação) se iniciou às 15h45 desta terça-feira (12/6), com sala lotada, mais de 250 pessoas, divididas em duas salas. O atraso se deu porque a audiência sobre a implementação da lei do piso salarial do magistério, ocorrida no período da manhã na mesma sala, se estendeu até quase 14h30.

Compareceram à sessão 24 deputados, entre os que participaram diretamente das discussões e os que só passaram pelo local ou assinaram a lista de presença. A Comissão constitui-se de 26 titulares e 26 suplentes. Veja a composição da Comissão.

Ivan Valente (PSOL-SP) iniciou com questão de ordem, alegando que apresentou substitutivo global e não teve oportunidade de apresentar seu voto em separado. Após um debate entre Valente e o presidente da Comissão Especial, Lelo Coimbra (PMDB-ES), com participação de vários outros parlamentares, a Comissão permitiu que o deputado paulista defendesse seu voto separado.

Segundo Valente, seu substitutivo olha para a relação direta entre as metas, suas estratégias e o financiamento necessário para seu cumprimento. O deputado citou vários países que deram um salto em seu desenvolvimento econômico com base em investimento na educação. Segundo ele, houve uma época em que o Japão aplicou o equivalente a 17% de seu PIB (Produto Interno Bruto) na área e hoje aplica um patamar de cerca de 6% do PIB. “Só que hoje eles não têm mais analfabetos. Nós temos mais de 45 milhões de analfabetos e analfabetos funcionais, uma humilhação para quase um terço da população brasileira”, explicou.

Ao falar da educação infantil, Valente lembrou que a atual proposta de PNE abre espaço para o conveniamento, o que significa terceirização e precarização da oferta. “Eu não concordo que exista para o pobre uma escola pobre, porque isso contraria os direitos humanos e o direito do cidadão contido na Constituição brasileira”, declarou.

“Aplicar 10% do PIB em educação não é utopia. É o necessário e o possível para um país que é a 6ª economia do mundo e tem 50 milhões de analfabetos. É fora da realidade é pagar 680 bilhões por ano para banqueiros e credores da dívida pública”, concluiu Valente.

O deputado Newton Lima (PT-SP) discordou de seu colega ao dizer que aumentar o financiamento da educação significaria aumentar a carga tributária para Estados e Municípios. Já o deputado Chico Lopes (PCdoB-CE) afirmou que “se não votarmos 10% do PIB para educação hoje, teremos que votar 12% ou 15% no próximo PNE”.

Respondendo à argumentação de Newton Lima, o deputado Paulo Rubem Santiago (PDT-PE) admitiu que há diferenças de posição quanto às fontes de financiamento e lembrou que o PNE 2001-2010 foi jogado no lixo, sendo substituído pelo PDE (Plano de Desenvolvimento da Educação), como uma medida, um instrumento, meramente administrativo. “Se esse país tem capacidade para se candidatar a sede da Copa do Mundo (e ninguém perguntou de onde sairia o dinheiro), esse país tem capacidade para investir 10% do PIB para educação. Temos capacidade fiscal, tributária e condição econômica de investir em educação o que os países da OCDE [Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico] investem. Quando há vontade política, se faz. A não ser que a vontade política esteja submetida a interesses dos credores e do mercado financeiro”, desafiou Santiago.

Daqui para frente

Após o debate, o relator Angelo Vanhoni (PT-PR) anunciou modificações na redação do substitutivo, nas metas 4, 18 e 20, para corrigir falhas de redação e para facilitar a votação dos destaques.

Amanhã (quarta 13/6) a Comissão se reúne novamente para votar o corpo principal do texto substitutivo, ressalvados os destaques. A sessão está marcada para as 14h30, no plenário 10 do anexo II da Câmara dos Deputados. Na terça-feira (26/6) se inicia a votação dos destaques, que são mais do que 160. O intervalo de uma semana se deve às atividades da Rio+20, que acontecerá de 20 a 22 de junho com a participação de muitos parlamentares.

“Sem recursos, o PNE será apenas uma carta de boas intenções, ou seja, só uma tapeação”

Ivan Valente (PSOL-SP), apresentou substitutivo global ao PL 8035/2010

“Em 1998, a sociedade civil elaborou uma proposta de PNE, que propunha investimento em torno de R$ 1.500 por aluno por ano no ensino fundamental, não estávamos falando de primeiro mundo, mas de Brasil, das condições e da realidade brasileira. Aprovamos um piso salarial nacional, com um tempo para os professores dedicarem a atividades extra-classe. Pagar 1.456 por 40 horas semanais significa dizer que a maioria do professorado brasileiro recebe salário mínimo. Para falar em qualidade da educação temos que dar um salto que não é pequeno, só se resolverá estrategicamente. Senão, a educação será sempre a primeira prioridade no palanque e a última prioridade depois, na prática. Sem recursos, o PNE será apenas uma carta de boas intenções, ou seja, só uma tapeação”.


quarta-feira, 13 de junho de 2012


COMUNICADO
Ilmos. Senhores (as) Gestores (as).
 
O Conselho Municipal de Educação de Lucas do Rio Verde-MT, no uso de suas atribuições legais vem requerer o preenchimento das fichas em anexo por esta Instituição de Ensino, com o objetivo de manter seus dados cadastrais atualizados junto ao Conselho Municipal de Educação. A ficha preenchida deverá ser entregue até o dia 22 de Junho de 2012, nas dependências da Antiga sede da Secretaria Municipal de Educação onde encontra se localizado a sede do Conselho Municipal de Educação.


Salédja Alana Sales Santana

Presidente do Conselho Municipal de Educação


Obs: Ficha enviada via e-mail ou Skype

segunda-feira, 11 de junho de 2012


Creche Anjo da Guarda desenvolve nova ação do ‘Educanvisa’ de educação alimentar para crianças
Ascom/Ley Magalhães

Crianças da Creche Anjo da Guarda juntamente com as educadoras realizaram pratos saborosos, divertidos e nutritivos. Alimentação saudável é essencial para o crescimento e desenvolvimento infantil.
A alimentação é um componente curricular trabalhado na creche que possibilita a ação de educar e cuidar. Os alimentos proporcionam ao organismo a energia e os nutrientes necessários para o bom desempenho de suas funções e manutenção de um bom estado de saúde na Educação Infantil.
Neste foco a Creche Municipal Anjo da guarda na última sexta-feira, dia 01 de Junho realizou mais uma atividade do projeto Educanvisa, que agregou conhecimento e criatividade na preparação de lanches divertidos e saudáveis.
Os alimentos são todos naturais, nutritivos e coloridos, além disso teve a participação das crianças que ajudaram na preparação dos alimentos, como os sucos com frutas misturado com hortelã retiradas da própria horta da instituição.
A coordenadora Sirlaine Medeiros disse que é importante a participação tanto das crianças como dos monitores. Depois de tudo pronto os alunos degustaram os pratos que foram preparados junto com as educadoras. Ela explica que “essa atividade foi produtiva, pois proporcionou de forma lúdica, saudável e estimulante aos alunos admirarem e saborearem os alimentos variados”.

segunda-feira, 4 de junho de 2012


Sistema e Plano Nacional de Educação permeiam as principais discussões do Fórum dos Conselhos de Educação

O aprofundamento do regime de colaboração na construção do Sistema Nacional de Educação e a discussão sobre o Plano Nacional de Educação (PNE) são os principais temas da reunião plenária da região Centro-Oeste do Fórum Nacional de Conselhos Estaduais de Educação (FNCEE) que ocorre no Mato Grosso Palace Hotel, em Cuiabá.

O evento de três dias foi aberto nesta quinta-feira (30.05) e contou com a presença de cerca de 80 pessoas entre conselheiros e convidados. O dispositivo de autoridades foi composto pela presidente do FNCEE, Francisca Batista da Silva, pelo secretário de Estado de Educação (Seduc), Ságuas Moraes, pelo presidente do Conselho de Estado de Educação de Mato Grosso (CEE-MT), Aguinaldo Garrido, e demais representantes de gestores do Estado.

Francisca Batista destacou que, além de conselheiros de Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás, a reunião contava com a presença de representantes de Santa Catarina, Tocantins, Sergipe, Bahia e Ceará. “Ao debatermos os principais temas desse encontro pretendemos aprender um pouco mais com a experiência exitosa desse Estado que é um exemplo no suporte e apoio as decisões do Conselho local”, disse.

Ela citou que, além do Conselho Estadual “ser forte”, a articulação em prol de avanços para a Educação, entre União, estados e municípios em Mato Grosso tem servido de modelo para as discussões nacionais voltadas para a criação do Sistema Nacional. “Contudo ainda precisamos fortalecer e ampliar no Estado os Conselhos Municipais de Educação”, disse. ”Nessa reunião também iremos discutir a necessidade de elaboração dos Planos Municipais que muitas cidades mato-grossenses e brasileiras não possuem”, completou.

Em seu discurso, Ságuas Moraes deu boas-vindas aos presentes e destacou a importância dos CEE para a proposição, regulação e cobrança pela melhoria da qualidade da Educação no país. Além de destacar o papel desses órgãos, o secretário ressaltou a importância da União investir mais recursos na Educação Pública. “Já avançamos muito, mas a Educação brasileira precisa de dinheiro novo para dar conta de atender as necessidades educativas de nossa população”, destacou.

“Temos a expectativa de mais investimentos a partir da aprovação do novo PNE que está em apreciação no Congresso Nacional. Com o novo plano as verbas para a Educação passarão de 5% para 7% do PIB [Produto Interno Bruto], o que vai garantir que todos os gestores, tanto governadores quanto prefeitos possam pagar o Piso Salarial Nacional aos professores e promover mais formação continuada”, disse. “Com mais recursos também poderemos terminar a tarefa de universalizar o acesso ao Ensino Básico e garantir um aumento no ingresso ao Ensino Superior e principalmente ofertarmos educação com mais qualidade”, afirmou.

O presidente do CEE-MT corroborou as palavras do secretário e destacou a necessidade de durante os dias de reunião, os conselheiros debaterem o PNE com vistas a reforçar a necessidade do aumento nos investimentos já sinalizado no Plano. Garrido destacou ainda o apoio que o Conselho recebe da Seduc e da Secretaria de Estado de Ciência e Tecnologia (Secitec) e apresentou pleitos ao secretário de Educação.

“Em Mato Grosso temos 68 municípios que possuem Conselhos Municipais, boa parte não tem e a grande maioria ainda não elaborarou seus planos. Por isso pedimos o assessoramento técnico da Seduc a esses municípios para que eles possam fazer seus diagnósticos”, disse. Apesar do Ensino Infantil não ser de responsabilidade legal da Educação Estadual, Garrido também pediu que a Seduc implante uma Coordenadoria de Educação Infantil para auxiliar as gestões locais.

Além de apresentar reivindicações, o presidente do CEE-MT agradeceu de público ao secretário Ságuas pelo encaminhamento de ofício nesta semana ao órgão, comunicando a construção de uma sede própria para o Conselho que deve ocorrer em breve. “O nosso Conselho Estadual fará 50 anos este ano e agora ganharemos nosso espaço. Obrigado Ságuas por nos ajudar a realizarmos esse antigo sonho”, comemorou.

O presidente da União Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação de Mato Grosso (Undime-MT), Sirineu Moleta, a presidente da União dos Conselhos Municipais de Educação do Estado (UNCME), Maridilva Oliveira e Silva e o promotor de Justiça, Miguel Slhessarenko também compuseram a mesa de autoridades e ressaltaram a importância da reunião para a discussão de melhoria na Educação dos municípios, do Estado e do País.

VOLNEY ALBANO
Assessoria/Seduc-MT



Ensinando a alimentação saudável
Ascom/Ley Magalhães

Crianças da creche Anjo da Guarda fazem caminhada de conscientização pela alimentação saudável.

Um grupo de cerca de 50 crianças com idade de três anos, saiu às ruas de Lucas do Rio Verde portando faixas e cartazes. A intenção é mostrar o nível de conscientização sobre a alimentação e outros hábitos saudáveis como escovarem os dentes, a lavarem as mãos antes das refeições e a conhecer os alimentos. As monitoras também fizeram a distribuição de panfletos com orientações para outras crianças e aos pais. A atividade faz parte das ações do projeto “Educanvisa”. A iniciativa é uma parceria entre as secretarias municipais de Educação e Saúde.

O projeto vem sendo desenvolvido desde o início do ano, em todas as escolas da rede municipal. No entanto, segundo a secretária municipal de Educação, Solimara Ligia Moura, cada uma das unidades desenvolve uma ou mais ações, de acordo com a faixa etária dos alunos.

A coordenadora pedagógica da unidade, Selma Maria de Araújo explica que, apesar da idade das crianças, as mudanças são visíveis. “Os resultados estão nas pequenas ações, mas é na educação infantil que devemos começar o estímulo.” ensina Selma.

A participação da família é outro resultado importante. Aproximadamente 90% dos pais participam das palestras e reuniões promovidas pelo projeto. “A intenção é fazer com que o aluno repita em casa, os bons hábitos que aprendeu na escola.”

A secretária explica que a orientação do Ministério da Educação era para que o projeto fosse implantado apenas em uma turma por escola. No entanto, por acreditar no resultado positivo da iniciativa, tanto no aprendizado, quanto na saúde da criança, o Educanvisa foi implantado em todas as unidades.

Bons resultados na saúde é o que também espera o secretário municipal de Saúde, Pascoal de Oliveira Junior. Segundo ele, muitos dos problemas que afetam as crianças estão relacionados aos hábitos alimentares e trabalhar a educação alimentar na escola é uma forma de tentar formar nos pequenos hábitos mais saudáveis. “O que não significa gastar mais ou menos com alimentação, mas gastar melhor