O Conselho Municipal de Educação de Lucas do Rio Verde – CME, Estado de Mato Grosso, a que se refere à Lei Municipal n° 1280/2006 de 07 de junho de 2006, é órgão político e administrativamente autônomo, de caráter consultivo, propositivo, mobilizador, deliberativo, normativo e fiscalizador do Sistema Municipal de Ensino.
quarta-feira, 19 de dezembro de 2012
sexta-feira, 14 de dezembro de 2012
terça-feira, 6 de novembro de 2012
Minuta da
Resolução de Ensino Religioso
O Conselho
Municipal de Educação de Lucas do Rio Verde no uso de suas atribuições e
prerrogativas legais e CONSIDERANDO:
·
os Pareceres da CNE/ CEB nº. 05/97 e nº. 12/97,
que esclarecem a aplicação da LDBEN nº 9394/96;
·
o Art. 33 da Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional – Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996, com a redação
modificada pela Lei n. 9.475, de 22 de julho de 1997; As Diretrizes Curriculares Nacionais para
Educação Básica;
·
as Diretrizes Curriculares Nacionais para Ensino
Fundamental;
·
a necessidade de regulamentação da oferta do
Ensino Religioso no Sistema Municipal de Ensino de Lucas do Rio Verde.
Instituiu
Comissão Especial pela Portaria 010/2012-GAB/CME/LRV, com o objetivo de elaborar a Minuta de Resolução que Estabelece critérios para a oferta de Ensino
Religioso nas Escola do Sistema Municipal de
Ensino de Lucas do Rio Verde-MT e dá outras providências.
Torna
público, aos
usuários interessados, para conhecimento e contribuição, o texto preliminar desta resolução para
contribuições por parte de todas as Escolas que compõe o Sistema Municipal de
Ensino. As contribuições deverão ser enviadas via e-mail, cme.edulrv@gmail.com, em formulário próprio com as considerações até o dia
08/11/2012.
terça-feira, 30 de outubro de 2012
Começa no
berço
Dever das
prefeituras, as creches e pré-escolas são pilares do desenvolvimento das
crianças e seu sucesso escolar. Mas uma minoria tem acesso ao serviço
Os prefeitos de
todos os municípios brasileiros que tomarão posse em 1º de janeiro de 2013
terão pela frente muitos desafios. Entre os principais, ampliar a rede de
creches e pré-escolas. Esses segmentos constituem a chamada educação infantil,
serviço a que toda criança com menos de 6 anos tem direito e as prefeituras são
obrigadas a oferecer por determinação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Brasileira (LDB), de 1996.
O Censo Escolar do
Ministério da Educação (MEC) mostra que o acesso tem aumentado nos últimos anos
e, em 2011, estavam matriculadas 2.298.707 crianças até 3 anos e 4.681.345 na
faixa entre 4 e 5 anos.
Os dados confirmam
que o desafio dos gestores é mesmo imenso. Pelas contas do Movimento
Interfóruns de Educação Infantil do Brasil (Mieib), que defende políticas
públicas para o fortalecimento dessa etapa da educação, os números correspondem
a 18%, em média, do total da procura por vagas em creches na maioria das
cidades brasileiras. Tamanha empreitada é também urgente: pela Emenda Constitucional
nº 59, de 2009, termina em 2016 o prazo para colocar na sala de aula todas as
crianças de 4 e 5 anos de idade.
Primeira etapa da
educação básica – a segunda é o ensino fundamental, que inclui crianças a
partir dos 6 anos, e a terceira, o ensino médio –, o segmento infantil deixou
de ser meramente um espaço exclusivo para o cuidado da criança pequena enquanto
a mãe trabalha fora. Com a LDB, a assistência foi substituída por um papel
fundamental na trajetória escolar de toda criança, até mesmo daquela que ainda
não aprendeu a andar ou dizer as primeiras palavras.
“A infância é
importante no desenvolvimento, na aprendizagem de valores, costumes, atitudes,
na consolidação da personalidade, da identidade e do caráter”, afirma a
educadora Maria Stela Santos Graciani, coordenadora do Núcleo de Trabalhos
Comunitários da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo. “Em cada
momento, a criança desenvolve uma habilidade específica, como a motricidade, a
sociabilidade, comportamentos. Enfim, constrói sua visão do mundo, de si
própria e do outro.”
Como ela destaca,
é no âmbito da educação infantil que a criança desenvolve a destreza motora,
aprende a articular ideias frente a figuras, desenhos, jogos e brincadeiras, é
preparada para enfrentar desafios e ainda aprende com o relacionamento com os
colegas. Assim, aquela que está excluída dessa etapa é prejudicada.
“Provavelmente
terá defasagem na aprendizagem e problemas que só serão resolvidos futuramente.
Sem contar os prejuízos irrecuperáveis, como a timidez e a falta de coragem
para enfrentar desafios e situações novas”, diz Maria Stela. Além disso,
estudos mostram que o sucesso escolar do aluno que passou pela creche é maior,
com melhor desempenho e menor risco de abandonar os estudos.
Improbidade
Mesmo assim, o
serviço ainda é para poucos. Em São Paulo, cidade brasileira mais rica, apenas
26% das crianças estão matriculadas em creches. E há 174 mil em listas de
espera. O prefeito Gilberto Kassab (PSD) está sendo responsabilizado pelo
Ministério Público estadual por improbidade administrativa ao não atender a
essa demanda e também por direcionar recursos do setor para outras áreas, o que
é comum em muitos municípios. Como também acontece na maioria deles, a escassez
é maior nos bairros mais pobres e distantes, nos quais as mães são obrigadas a
matricular os filhos em outras localidades.
É o caso de
Jandina de Sá. Todos os dias, com o filho de 1 ano e 5 meses no colo, ela
atravessa o Jardim Gaivotas, onde mora, no extremo sul da capital paulista. Com
sol ou chuva, caminha por 40 minutos até o Jardim Cocaia, onde conseguiu vaga.
“Faz muita falta uma creche no bairro. O tempo que levo caminhando poderia usar
para procurar emprego”, conta.
Com a omissão do
poder público, uma alternativa das mães no Jardim Gaivotas e de tantas outras
localidades é recorrer ao serviço de cuidadoras autônomas, como Josefina
Chagas, que fica diariamente com uma menina de 3 anos. “Comigo ela só fica em
casa vendo TV. Não tem contato com outras crianças”, conta. Há projeto de
construção de um estabelecimento ali, fruto da mobilização da comunidade. O
terreno, porém, ainda nem começou a ser preparado para a obra.
As poucas crianças
que conseguem vaga, em geral, estudam em espaços superlotados, inadequados.
Segundo o Fórum Paulista de Educação Infantil (FPEI), outro problema, típico de
São Paulo, é a opção política pela entrega de prédios públicos a entidades
privadas ou religiosas – as chamadas creches conveniadas.
“Defendemos a
verba pública para escola pública, a educação infantil de qualidade como
direito das crianças e das famílias e um sistema público de ensino laico”, diz
a especialista Waldete Tristão Farias Oliveira, do grupo gestor do FPEI.
Segundo o prefeito
Kassab chegou a alegar, faltam recursos e terrenos para a construção, mas ele
não convenceu a todos. “Por que não foi buscar verbas do governo federal?”,
questiona Maria Stela Graciani, que participou do Conselho Nacional dos
Direitos da Criança e do Adolescente.
Os recursos a que
ela se refere estão previstos para São Paulo pelo Proinfância, do MEC. Há verba
o bastante para construir 172 novos prédios, que a prefeitura desprezou. Criado
em 2007, o programa destina recursos ao Distrito Federal e aos municípios
mediante assinatura de convênios para a construção e compra de equipamentos e
mobiliário para essas escolas. A meta é construir 6.427 estabelecimentos até
2014, para os quais há R$ 7,6 bilhões vinculados ao Programa de Aceleração do
Crescimento (PAC). A contrapartida das prefeituras é a cessão do terreno.
Acompanhar a
demanda
Ao contrário da
prefeitura paulistana, a de Araraquara, no interior de São Paulo, não tem
déficit de creches, o que é confirmado pelo Conselho Tutelar. As 40 unidades
são mantidas diretamente pela gestão pública, que em 2010 chegou a investir
31,25% da arrecadação total em educação, acima dos 25% que a lei determina. Com
recursos próprios e dos convênios assinados com o estado e a União, como o
Proinfância, a prefeitura construiu quatro creches de três anos para cá, duas
delas para atender ao aumento da procura de vagas decorrente da entrega de
casas populares. Outras três estão em construção.
“A boa cobertura
se deve principalmente aos planos municipais, que contemplam a ampliação da
oferta de vagas e a expansão da rede conforme estudo de demanda”, afirma a
educadora Viviane Cereda, responsável pela gerência de Educação Infantil da
cidade. Segundo ela, todo ano é feita uma pré-inscrição para as vagas. A partir
dela, os gestores abrem novas salas onde há maior demanda e fecham onde há
ociosidade. É claro que aparecem crianças ao longo do ano letivo. Quando é
impossível encaixá-las nas vagas que surgem, são contabilizadas para o
seguinte.
Na avaliação do
presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) Paulo Ziulkoski, o
auxílio externo para construção é sempre bem-vindo, mas o custeio das unidades
pesa nas contas internas. Segundo ele, o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento
da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb)
repassa às creches, em média, um valor menor que o de outras etapas, embora
esses alunos só não custem mais que os do ensino superior.
“O custo médio de
cada criança é de R$ 650, 37% maior que o do ensino médio, quando seu peso na
ponderação dos cálculos para repasse do Fundeb é em média 25% menor”, afirma.
Com isso, as prefeituras têm de destinar mais verbas. Em 2009, segundo a CNM,
foram gastos no setor R$ 180 bilhões, dos quais 41% pelos estados e 39% pelos
municípios, que arrecadam menos. “A saída é a União, a que mais arrecada,
aumentar a sua contribuição”, diz Ziulkoski.
O déficit de
creches e pré-escolas é histórico. Até a promulgação da LDB, o serviço
geralmente era oferecido por entidades assistenciais. De lá para cá, mesmo com
sua inclusão no rol das políticas educacionais, não avançou por limitações
orçamentárias. A prioridade dos gestores era a universalização do acesso ao
ensino fundamental, que na maioria dos casos é compartilhado entre municípios e
estados.
Mais tarde, quando
o então Fundef, que financiava o ensino fundamental, foi ampliado para Fundeb,
para toda a educação básica, ainda deixava de fora as creches. Entre 2005 e
2007, a Campanha Nacional pelo Direito à Educação, articulação que reúne mais
de 200 movimentos sociais, sindicatos, fundações e entidades de todo o país na
defesa da educação pública de qualidade, desencadeou um movimento chamado
Fundeb pra Valer, para incluí-las no fundo. A mobilização, vitoriosa, é
destacada pelo documento Direitos desde o Princípio – Educação e Cuidados na
Primeira Infância, da Campanha Global pela Educação, lançada recentemente em
todo o mundo.
Cálculo
subestimado
São da Campanha
pelo Direito à Educação, aliás, cálculos como o Custo-Aluno Qualidade inicial
(CAQi), indicador que prevê que o total anual a ser gasto por aluno na creche,
cerca de R$ 7,5 mil, é quase duas vezes maior que o utilizado pelo MEC. “A
aplicação do CAQi estimularia as prefeituras, já que aumentaria o repasse”,
afirma o coordenador da ONG Ação Educativa e integrante da campanha Salomão
Ximenes.
Mariéte Félix
Rosa, educadora de Campo Grande (MS) e integrante do comitê diretivo do Mieib,
lembra que há ainda muitos desafios, além da ampliação do atendimento: melhoria
da qualidade dos serviços, efetiva integração aos sistemas de ensino,
direcionamento dos recursos financeiros e exigência de formação adequada de
profissionais.
Ela entende que,
antes, os prefeitos deveriam se organizar para cumprir suas obrigações e prazos
e oferecer ensino de qualidade. “Eles ainda têm três anos para isso, sem contar
que a emenda 59 é de 2009.”
Presidenta da União
Nacional dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) para a Região
Sudeste, Célia Vilela Tavares, secretária de Educação de Cariacica (ES), lembra
que os prefeitos que vão assumir devem estar atentos ainda às metas do Plano
Nacional de Educação.
O PNE estabelece
20 metas educacionais a serem alcançadas pelo país em dez anos. Entre elas,
aumento gradual nos investimentos em educação pública e na remuneração dos
profissionais, ampliação das vagas em creches, erradicação do analfabetismo e a
oferta do ensino em tempo integral em pelo menos 50% das escolas públicas.
“Cada governante será responsabilizado em caso de descumprimento da sua etapa”,
afirma Célia.
Além disso,
segundo ela, tramita no Congresso o projeto da Lei de Responsabilidade
Educacional, que poderá punir os gestores. Pela proposta, o descumprimento de
regras como jornada escolar em tempo integral será considerado crime de
responsabilidade, infração político-administrativa e ato de improbidade, até
mesmo com suspensão das transferências da União ao estado ou ao município.
Autor: Rede
Brasil Atual
quinta-feira, 25 de outubro de 2012
Ilmos. Senhores (as)
Gestores (as).
O Conselho
Municipal de Educação de Lucas do Rio Verde no uso de suas atribuições e
prerrogativas legais e CONSIDERANDO:
·
O disposto no Art. 210, da Constituição Federal
de 1988;
·
os Pareceres da CNE/ CEB nº. 05/97 e nº. 12/97,
que esclarecem a aplicação da LDBEN nº 9394/96;
·
o Art. 33 da Lei de Diretrizes e Bases da
Educação Nacional – Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996, com a redação
modificada pela Lei n. 9.475, de 22 de julho de 1997; As Diretrizes Curriculares Nacionais para
Educação Básica;
·
as Diretrizes Curriculares Nacionais para Ensino
Fundamental;
·
a necessidade de regulamentação da oferta do
Ensino Religioso no Sistema Municipal de Ensino de Lucas do Rio Verde.
Instituiu Comissão
Especial pela Portaria 010/2012-GAB/CME/LRV,
com o objetivo de elaborar a Minuta
de Resolução que Estabelece
critérios para a oferta de Ensino Religioso nas Escola do Sistema Municipal de Ensino de Lucas do Rio Verde-MT e dá
outras providências.
Torna
público, aos
usuários interessados, para conhecimento e contribuição, o texto preliminar desta resolução para
contribuições por parte de todas as Escolas que compõe o Sistema Municipal de
Ensino. As contribuições deverão ser enviadas via e-mail, cme.edulrv@gmail.com, em formulário próprio com as considerações até o dia
08/11/2012.
Atenciosamente,
terça-feira, 23 de outubro de 2012
Prezados
(as) Gestores(a)
·
Informar sobre a função do CME;
·
Os trâmites legais dos processos dentro do
CME;
·
Legislação vigente (Resoluções 002/2010
CME/LRV, 004/2012 CME/LRV, 093/06 CEE-MT)
·
Minutas em estudos.
Contamos com a sua presença,
Atenciosamente,
Salédja Alana Sales
Santana
Presidente do CME/LRV
quinta-feira, 11 de outubro de 2012
12
de outubro dia da Criança
É bom ser criança,
Ter de todos atenção.
Da mamãe carinho,
Do papai a proteção.
É tão bom se divertir
E não ter que trabalhar.
Só comer, crescer, dormir, brincar.
Ter de todos atenção.
Da mamãe carinho,
Do papai a proteção.
É tão bom se divertir
E não ter que trabalhar.
Só comer, crescer, dormir, brincar.

Isso às vezes nos convém.
Nós temos direitos
Que gente grande não tem.
Só brincar, brincar, brincar,
Sem pensar no boletim.
Bem que isso podia nunca mais ter fim.

E não ter que se preocupar
Com a conta no banco
Nem com filhos pra criar.
É tão bom não ter que ter
Prestações pra se pagar.
Só comer, crescer, dormir, brincar.
É bom ser criança,
Ter amigos de montão.
Fazer cross saltando,
Tirando as rodas do chão.
Soltar pipas lá no céu,
Deslizar sobre patins.
Bem que isso podia nunca mais ter fim.
Ter amigos de montão.
Fazer cross saltando,
Tirando as rodas do chão.
Soltar pipas lá no céu,
Deslizar sobre patins.
Bem que isso podia nunca mais ter fim.
terça-feira, 9 de outubro de 2012
Dilma sanciona lei que prevê a construção de 6 mil escolas
Desde o lançamento do programa
Brasil Carinhoso, em maio deste ano, o governo federal já retirou 2,8 milhões
de crianças de até seis anos de idade da extrema pobreza. O resultado foi
apresentado durante cerimônia de sanção da lei que institui o programa, nesta
quarta-feira, 3, no Palácio do Planalto, com a presença do ministro da
Educação, Aloizio Mercadante. Entre as medidas propostas está a ampliação do
acesso das crianças à creche e pré-escola.
“O Brasil dá um passo refinando
cada vez mais a sua política social”, afirmou a presidenta da República, Dilma
Rousseff. “Se em cinco meses nós conseguimos esses resultados, iremos daqui
para a frente acelerar a melhoria da situação daquela parcela mais vulnerável
da população brasileira.”
Criado pela Medida Provisória nº
570, de 14 de maio último, agora convertida em lei, o Brasil Carinhoso, que
integra o Plano Brasil sem Miséria, é um conjunto de ações destinadas à
assistência a famílias que têm crianças até seis anos de idade, por meio da
melhoria da renda, da educação e da saúde. Até 2014, devem ser construídas 6
mil escolas de educação infantil para atender crianças até cinco anos de idade.
Serão destinados recursos ainda para a aquisição de equipamentos e mobiliário.
Até 2014, devem ser construídas 6 mil escolas de educação infantil para
atender crianças até cinco anos de idade.
Serão destinados recursos ainda para a aquisição de equipamentos e mobiliário
Serão destinados recursos ainda para a aquisição de equipamentos e mobiliário
De acordo com a nova lei, o
programa Bolsa-Família será ampliado para garantir a famílias que tenham pelo
menos uma criança com até seis anos renda mínima por pessoa superior a R$ 70
mensais. Além disso, o Brasil Carinhoso prevê a antecipação dos recursos do
Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos
Profissionais da Educação (Fundeb) a municípios para obras de novas escolas e
unidades de educação infantil. As creches públicas ou
conveniadas que tenham crianças atendidas pela Bolsa-Família contarão ainda com
ampliação de 50% no repasse de recursos federais. A merenda escolar também terá
investimento reforçado, com aumento de 66% no valor repassado por criança
matriculada em creches públicas e conveniadas.
Autor: Mec
Campanha
Nacional pelo Direito à Educação completa 13 anos de muitas lutas e conquistas
É com muita alegria
que a Campanha Nacional pelo Direito à Educação celebra hoje, 5 de outubro,
treze anos de existência, na mesma data em que se comemora o dia mundial do
professor e a promulgação da Constituição Cidadã de 1988. Com vinte comitês
regionais e cerca de 200 organizações e movimentos membros, além de milhares de
cidadãos, a Campanha está em praticamente todo o território nacional e é a rede
mais plural em defesa de educação pública no Brasil.
Essa história de
lutas e conquistas tem início em 1999, quando um conjunto de organizações da
sociedade civil se preparava para participar da Cúpula Mundial de Educação em
Dakar (Senegal), que aconteceria no ano 2000. No Brasil, as articulações
culminaram com a criação da Campanha e seu lançamento, na estação Central do
Brasil, no Rio de Janeiro, em 5 de outubro de 1999, e em fevereiro de 2000, em
Recife.
Durante esses treze
anos, a Campanha vem acumulando diversas conquistas, demonstrando que a
participação crítica, autônoma e propositiva da sociedade civil organizada é
elemento fundamental para a construção democrática. Resgatamos aqui algumas das
conquistas e os principais momentos da trajetória da Campanha.
Outras matérias serão publicadas
ainda no mês de outubro, com análises e depoimentos de integrantes da grande
roda da Campanha.Confira um apanhado de depoimentos de parabenização.
PNE pra Valer!
Cotas raciais e sociais
Piso Nacional do Magistério
Conferências e Fórum Nacional de Educação
Fundeb pra Valer!
Custo Aluno-Qualidade Inicial
PNE pra Valer! – A Campanha vem
incidindo na criação do novo Plano Nacional de Educação Projeto (PL 8035/10,
PNE) antes mesmo do início de sua tramitação na Câmara dos Deputados. Após a
apresentação do Plano pelo Executivo, em dezembro de 2010, a Campanha se
adiantou e, três horas depois, apresentou uma primeira leitura crítica ao
Projeto. Em maio, a Campanha apresentou 101 emendas ao PL, tendo sido a maior
parte incorporada por deputados da Comissão Especial do PNE e mantidas no
relatório substitutivo aprovado na Câmara dos Deputados em 26 de junho de 2012.
A Campanha criou e coordena o
movimento “PNE pra Valer!”,
formado por diversos ativistas e organizações, que realizaram em todo o
território nacional uma série de ações para discutir e mostrar a importância do
novo PNE. Foram mais de 50 eventos públicos realizados em catorze Estados e no
DF, com presença de mais de 20 mil pessoas, incluindo parlamentares. Além
disso, representantes da Campanha participaram de todas as audiências públicas
da Comissão Especial que analisou o Plano.
Aprovação de 10% do
PIB para educação – Depois de 18 meses em tramitação na Câmara dos Deputados, o PNE
finalmente foi aprovado pela Comissão Especial que analisa a matéria, no dia 26
de junho de 2012. Na meta 20, sobre o financiamento da educação, deputados e
deputadas foram unânimes em aprovar investimento equivalente a 10% do PIB para
educação pública, patamar inédito na história do país, defendido pela Campanha
desde as conferências da Conae e Coneb. Após a aprovação, manifestantes de
diversas organizações da sociedade civil tomaram o Plenário e comemoram a
emblemática vitória.
Campanha derruba
recurso que tentava adiar PNE – Enquanto a sociedade aguardava o
envio do PNE ao Senado, o Governo articulou o Recurso 162, para levar o Projeto
de Lei do PNE ao Plenário da Câmara, o que atrasaria ainda mais sua aprovação.
Rapidamente, a Campanha articulou pressão direta e virtual contra o recurso. Em
menos de duas semanas, uma petição pública no Avaaz teve 6 mil assinaturas.
Tuitaços, mensagens no Facebook e por email para deputados que haviam assinado
o recurso também tiveram forte repercussão. Como
resultado da pressão, o recurso 162/2012 foi derrubado em 4/9/2012, por meio de
requerimento articulado com a liderança do PDT, com a Comissão de Educação e
Cultura da Câmara dos Deputados e com o núcleo de educação do PT.
Cotas sociais e
raciais nas universidades – Em 7/8/2012, a rede da Campanha comemorou importante vitória
para a democratização do acesso à educação no Brasil, com a aprovação,
pelo Senado, do Projeto de Lei da Câmara (PLC) 180/2008, que destina 50% das
vagas das universidades federais e cursos tecnológicos federais para estudantes
de escolas públicas. Com apoio da
Campanha, a aprovação é resultado de mais de dez anos de luta de diversos
movimentos e organizações da sociedade civil, com destaque para o Movimento dos
Sem Universidade (MSU).
Amicus Curiae em defesa do Piso
no STF – A valorização dos profissionais da educação sempre foi uma das maiores
bandeiras da Campanha. Em novembro de 2008, em conjunto com outras organizações
e movimentos, a Campanha encaminhou uma petiçãoAmicus Curiae ao Supremo tribunal Federal para
contestar a Ação Direta de Inconstitucionalidade impetrada por governadores de
cinco estados contra a lei que criou o piso salarial nacional para professores
da educação básica pública (Lei 11.738/2008). Com consistente sustentação oral,
o documento da sociedade civil favoreceu a decisão dos ministros do STF em
favor da Lei do Piso.
Conferências e
Fórum Nacional de Educação – A Campanha teve uma participação de destaque na
Coneb (Conferência Nacional de Educação Básica, 2008) e na Conae (Conferência
Nacional de Educação, 2009), tornando-se uma das principais vozes da sociedade
civil neste processo.
Graças aos seus Comitês Regionais, a
Campanha conseguiu aprovar praticamente todas as emendas que apresentou às
etapas municipais e estaduais das conferências, tendo praticamente 100% de
emendas aprovadas na etapa federal. Alicerçada por esse esforço coletivo, em
articulação com seu Comitê Diretivo, a rede foi determinante nos conteúdos
conclusivos dos documentos finais tanto da Coneb, quanto da Conae. Em 15 de
dezembro de 2010, em solenidade com o presidente Lula, a Campanha foi
confirmada como uma das fundadoras e membro titular do Fórum Nacional de
Educação.
Fundeb pra Valer! – De março de 2004
a maio de 2007, a Campanha liderou a incidência da sociedade civil sobre a
criação e a tramitação do Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da
Educação Básica). A Campanha criou e coordenou o movimento “Fundeb pra Valer!” que, entre várias conquistas,
obteve a inclusão das creches e a destinação de mais recursos da União no
Fundo. Esta bem-sucedida atuação de incidência política rendeu à Campanha o
Prêmio Darcy Ribeiro, recebido no Congresso Nacional, em outubro de 2007.
CAQi – A Campanha
formulou o Custo Aluno-Qualidade Inicial, mecanismo inédito para repensar
o financiamento da educação no Brasil. A partir de insumos como remuneração
digna de profissionais, número adequado de alunos/crianças por turma,
equipamentos e materiais didáticos, entre outros, o CAQi aponta quanto deveria
ser investido por aluno de cada etapa da educação básica para que o Brasil
comece a oferecer uma educação com um patamar mínimo de qualidade para seus
alunos e alunas.
O CAQi propõe uma inversão da lógica
que hoje rege a definição dos orçamentos públicos para educação no país, pois
parte do que é necessário para garantir uma educação com um patamar inicial de
qualidade, e não do que está disponível em termos de orçamento.
Em 5 de maio de 2010, o CNE (Conselho
Nacional de Educação) aprovou a Resolução 8/2010, que normatiza os padrões
mínimos de qualidade da educação básica nacional de acordo com o CAQi. A
Resolução nunca foi homologada pelo ministro da Educação. Diversas emendas
sobre o CAQi foram aprovadas no relatório substitutivo do PL 8035/2010 (Plano Nacional
de Educação).
O CAQi também vem sendo a base para a
construção de estudos semelhantes em países como Nigéria, Peru, Argentina,
Colômbia e Índia.
Autor: Campanha Nacional
pelo Direito à Educação
quinta-feira, 4 de outubro de 2012
VI Encontro de Conselhos de Educação de Mato Grosso
Conselho
Municipal de Educação (CME) de Lucas do Rio Verde, marcou presença através da
Presidenta Saledja Alana Sales Santana da Técnico Valdir da Silva Moreira, no VI
Encontro de Conselhos de Educação de Mato Grosso e I Encontro de Conselhos de
Educação da Região Centro-oeste nos dias 27 e 28 de setembro de 2012 em
Cuiabá-MT.

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