Ideb de MT atinge as metas previstas para 2015

Fonte: Roseli Riechelmann/Assessoria

Mato Grosso atingiu em 2011 metas previstas para 2015 nos Índices de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) do Ensino Fundamental, segundo dados divulgados, na terça-feira (14.08), pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep). Os dados - 5,1 nas séries iniciais (1º ao 5º) ; 4,3 nas séries finais (6º ao 9º); e 3,1 no Ensino Médio - apontam avanços de até 2 pontos no comparativo com os índices divulgados em 2009 ( 4,9 séries iniciais; 4,2 finais do Ensino Fundamental e; 2,9 Ensino Médio).

O crescimento principalmente nas séries iniciais e finais do Ensino Fundamental está diretamente ligado ao controle do fluxo (relação aprovação, evasão e abandono), no qual o Estado lidera na região Centro-Oeste. “Esse foi um avanço que conseguimos com o acompanhamento das crianças e a política de incentivo da permanência dessas crianças junto as famílias e comunidades escolares “, destaca a secretária-adjunta de Políticas Educacionais, Fátima Resende.

Paralelamente, o Estado investe em políticas pedagógicas que fortalecem a leitura e escrita das crianças até oito anos, ampliação dos programas Mais Educação, em que as crianças permanecem mais tempo nas escolas, e na formação continuada dos profissionais da educação. “Essas ações fizeram com que os índices saltassem de 4,9 para 5,1 (séries iniciais) e 4,2 para 4,3 (séries finais).

Ensino Médio

Somado a esses avanços estão às ações pedagógicas do Ensino Médio. A reavaliação das práticas do Ensino Médio estão resultando em avanços significativos tanto no fluxo como no conhecimento propedêutico dos estudantes dessa faixa etária. O investindo nacional em programas de profissionalização (Pronatec, Ensino Médio Integrado) ou mesmo de maior permanência do estudantes nas escolas ( Ensino Médio Inovador) tem despertado o interesse pelos estudos. “O protagonismos das ações desenvolvidas pela escola é o grande instrumento de reformulação dos índices”, destaca a professora Fátima Resende.

Segundo avaliação da secretária, os jovens de hoje chegam na escola com uma carga de informações muito superior ao jovem de vinte anos atrás. E a escola tem de estar preparada para receber e trabalhar com essas práticas. “Todo o contexto das políticas desenvolvidas no Estado para o Ensino Médio tem que estar focado no protagonismo, por isso o investimento em laboratórios, aulas de campo e profissionalização”.